26 fevereiro 2005

C´est la vie

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Foto: Jonas Ekström

Pois é, faz um tempo que não apareço por aqui, confesso que fico chaetada por não ter tido tempo de atualizar o blog. Estou numa correria ultimamente, tentando me equilibrar entre os cursos de sueco e francês. Isso mesmo, francês! Pela primeira vez na vida vou estudar uma língua por prazer e não por que tenho a obrigação de aprender, como o inglês e o sueco. Sempre gostei de francês, mas nunca tive tempo em me dedicar ao aprendizado do idioma. Bom, vamos ver no que vai dar!

Para quem fala uma língua latina, como o português, pensa que na hora de aprender outras línguas latinas, como o espanhol, italiano, francês, vai sentir que existem facilidades, e que não serão necessários grandes esforços, certo? Mais ou menos. A coisa não é tão simples quanto parece. É verdade que muitas palavras são parecidas com o português, o que torna mais fácil a compreensão de alguns textos. Mas a escrita e a pronúncia são de deixar qualquer um irritado!

Os franceses usam muito apóstrofo nas palavras, uma das características da língua que me faz perder a paciência. Palavras como n´est ce – pas, s´il vous plaît, je m ´appelle, e tantas outras no mesmo estilo, podem gerar uma certa confusão.
Quanto à pronúncia, é necessário “decorar” ou aprender como os finais das palavras devem ser pronunciados. Por exemplo: mousieur ( que se torna “messiê”), chapeau ( chapô), seulement (sôlemã), enfim.

Bom, acho que o meu interesse pela língua francesa ficou ainda mais acentuado depois de uma viagem à Paris, no ano passado. Linda, elegante, civilizada, cultural, enfim, uma cidade fantástica, com um idioma que me encanta os ouvidos.
Na verdade, as duas únicas coisas que me chatearam na minha estadia na Belle Epoque foi o fato de eu ter quebrado um dente na primeira noite em Paris por conta de uma pedrinha que eu encontrei no meu bife ( mas isso é assunto para outro post ;-)) e o fato de os franceses não saberem ou se recusarem a falar inglês. Eu sei que a razão de tudo isso está no passado histórico da França, mas, de qualquer forma, os turistas que não falam francês sentem-se meio prejudicados.

Sempre que precisei de alguma informação e tentei consegui-la em inglês, tive que me contentar com um francês falado pausadamente e mais alto - meio pelo qual eles acham que é possível compreender a língua -. Para não dizer que foi assim o tempo todo, consegui me comunicar em inglês com dois funcionários do hotel.

De qualquer maneira a viagem foi maravilhosa e com certeza me deixou encantada o suficiente para voltar à Paris e às outras cidades francesas. Só que da próxima vez espero estar craque no idioma ou pelo menos conseguir usar algumas frases básicas nas situações do dia-a-dia! Au revoir!