31 agosto 2005

Quem faz a cara da Suécia?




Para queles que apreciam o contato com novas pessoas e a formacão de novas amizades em sociedades multiculturais, a Suécia é o lugar. É intressante ver os contrastes entre os diversos estrangeiros, a forma como cada um se comporta estando fora de suas terras. A preservacão ou negacão de suas tradicões quando vivem num outro país.

Para nós brasileiros, que viemos de um caldeirão multicultural, a Suécia consegue ser ainda mais envolvente, nesse aspecto. Na verdade, sabemos que tem gente do mundo inteiro no Brasil e que é impossível definir exatamente como é um brasileiro típico – aparência e comportamento -, justamente porque somos um grande mix de muitas culturas e povos.

Mas aqui na Suécia, é fácil ver quem é sueco e quem é estrangeiro, certo? Errado!
Se vc se sentar num banco de praca de grandes cidades suecas e decidir analisar e apontar quem é sueco e quem é estrangeiro, vai achar que a maior quantidade de estrangeiros na Suécia, vem de países como: Iraque, Irã, países africanos e outros países árabes.

Estatísticas de 2003 comprovam que a Noruega é o país cuja populacão mais imigrou para a Suécia, desde o ano 2000. Na sequência, estão: Iraque, Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha. Confesso que esses dados me surprenderam! Não sabia que havia tantos estrangeiros aqui, vindos de terras que geralmente são vistas como focos de imigracão, com excessão do Iraque.

Mas se a análise for feita considerando quais são os cinco países de origem mais comum da maioria dos estrangeiros que vivem aqui, os dados são: Finlândia, Sérbia, Iraque, Bósnia e Irã.

Na verdade, comecei esse post para discutir mais sobre comportamento. Num país de tanta diversidade cultural, às vezes, é difícil para os novos estrangeiros saberem de que forma se comportar em diversas situacões do cotidiano.O nosso comportamento, muitas vezes, precisa sofrer readaptacões.

É estranho ter que criar um manual de hábitos culturais para ser usado em cada situacão do dia-a-dia, quando se encontram pessoas de diferentes culturas, mas também tem o seu lado saudável e enriquecedor. A gente acaba aprendendo mais sobre o espaco e cultura do outro. De qualquer forma, respeito tolerância e paciência, continuam sendo as palavras chaves para se dar bem no cotidiano de qualquer terra.