17 agosto 2005

Um pouco de natureza...


A Suécia é um país verde, cheio de florestas com pinheiros altos, inalcancáveis.
Para mim, que sou de São Paulo, o máximo que eu chegava perto da natureza era quando eu ia pedalar ou passear com a Sabina, minha cachorrinha, no Ibirapuera. Sou o que o Jonas costuma graciosamente definir como “mulher do asfalto”.

Mesmo diante das lindas florestas suecas, sempre fiquei meio receosa, pois tenho pavor de cobras e outros animais. Pavor que se intensificou ainda mais quando estávamos colhendo frutas num bosque e eu avistei umas framboesas lindas e apetitosas... me estiquei para pegar e o Jonas me impediu, dizendo que tinha acabado de ver um “sapo”, que era melhor agente pegar framboesas num outro lugar. Quando entramos no carro ele me disse que o “sapo”, era na verdade uma cobra, e que ele não queria me assustar e resolveu não falar nada. É, foi melhor!

Aqui perto de casa tem uma floresta linda aonde o Jonas costuma correr. Ontem decidi acompanhá-lo com minha bike, pois correr não é muito a minha praia, mas pedalar eu adoro! Foi muito bom! Voltamos cansadíssimos, mas satisfeitos. Já era por volta das 20h30 quando decidimos ir prá lá. Ainda estava super claro e tinha gente colhendo cogumelos.

Hoje fiz o mesmo roteiro e decidi fazer essas fotos de uns cogumelos que achei pelo caminho. Os suecos adoram cogumelos! Como sabemos, nem todos os tipos são comestíveis. Na verdade eu não sou muito fã de cogumelos, mas acho eles bem bonitinhos!


15 agosto 2005

Ritmos turcos


Música misteriosa, cheia de ritmos, música com alma. Muito derbak e baglama, instrumentos da música folclórica turca. Foi isso que ouvimos nessas duas semanas de Turquia. Numa noite em Istambul fomos a um show de dancas folclóricas que mostrava o que há de mais típico em dez regiões do país.

Na Suécia, já tinha visto na TV uma apresentacão dos Dervish, quando a Turquia foi sede do Eurovision, festival musical que elege todo ano a melhor música da Europa. Os Dervish são homens que dancam em círculo, com uma saia que forma um movimento muito bonito. Eles rodopiam sem parar ao som de uma música tipo sacra.

O show foi ótimo e deu para notar que as dancas folclóricas turcas têm predominância masculina. As dancas em que as mulheres participam, parecem querer mostrar a virilidade masculina e o ritual de cortejar a mulher. Com excessão da danca do ventre, aonde a femilnilidade da mulher vêm à tona e ela assume um papel central.


O povo turco adora música e festa! No tempo em que estivemos lá, percebi que um dos cantores mais badalados no momento é o turco Tarkan, tocado à exaustão nas rádios, bares, praias e hotéis!