25 junho 2008

Filha

Grandes, vivos, impávidos.
São eles, os olhos da luz dos olhos meus.
Linda, ela toca tudo que vê.
Peralta, carne de mim, num corpo de pequena mulher.
Intensa, ela chora, me arranha, faz manha e me mostra o amor.
Ele, sem máscaras, amor genuíno.
Ela me ama sem pesos e medidas.
Eu? Eu amo de volta!
Perfeita.
Ela é minha.
Ela é dele.
Pai que olha azul para o mundo.
Ela é linda de novo, mais uma vez, toda hora.
Pezinhos, mãozinhas, a minha pequena cresce e quer descobrir o mundo.
Boquinha, ela ensaia palavras de paz.
Ela grita, esperneia, desafia a minha paciência.
Faz de mim mais mulher, faz de mim plenitude e tolerância. Nos meus bracos ela dorme…faz de mim mãe prá vida inteira

4 comentários:

Juliana disse...

Lindo 2... quase chorei aqui. :)
Bjos!

Anônimo disse...

suas poesias são profundas, e sua saudade, imensa.

Anônimo disse...

Pai que olha azul para o mundo

Anônimo disse...

como vai a nossa princesinha?