31 julho 2009

Ser mulher...


...na Suécia, pra mim, não tem nenhuma diferença de ser mulher em São Paulo, cidade em que morava no Brasil. Sim, é claro que não tenho as “mordomias” da vida paulistana, como poder andar de táxi sempre que preciso ou pedir uma comidinha pelo telefone, serviços caríssimos por aqui. Sem mencionar o fato de ser praticamente impossível poder pagar empregada, babá e tantos outros serviços tão comuns que a vida no Brasil pode proporcionar. Mas isso é outra história!
A mulher na Suécia precisa e consegue se transformar em duas!!! A maioria das mulheres trabalha fora e quando chega em casa, ainda trabalha e, muito, na organização do lar. Até aí, nada diferente da vida levada no Brasil. Mas a vantagem é que os homens suecos, sem muitas exceções, são bastante presentes na realização das tarefas domésticas e cuidados com as crianças. É comum ver homens, em licença-paternidade, com os amigos, na mesma situação, sentados nos cafés da cidade, de posse de seus bebês. Aliás, nunca vi tantos homens empurrando carrinhos de bebês como nas ruas da Suécia!
Através do meu trabalho, tenho a possibilidade de me encontrar com muitos estrangeiros. No caso das mulheres, é uma experiência a mais poder conhecer de perto, tanto histórias de refugiadas, que foram forçadas a abandonar suas famílias e pátrias para sobreviverem, quanto de mulheres que deixaram seus países pelo amor de um homem ou em nome de um sonho qualquer. Mulheres admiráveis, fortes e imprescindíveis na continuidade da luta por melhores dias para nós, mulheres do mundo inteiro.


Créditos: Globo.com (portal G1)



Um comentário:

paula disse...

Ai querida vc escreve muito bem, essses texto! Eu por exemplo deixei o meu pais pelo amor de um homem! rsrsrsrrs.
Obrigada,estou amanda esses textos tao bem escritos por uma brasileira.
Paula